Na viragem do século XXI, o aclamado futurista Ray Kurzweil previu que 20.000 anos de progresso ocorreriam ao longo dos próximos 100 anos. Na realidade, a tecnologia transformou a forma como trabalhamos ainda mais rápido do que o previsto por Kurzweil – especialmente ao longo das últimas duas décadas.
De acordo com o relatório The future of work da PwC, 53% dos inquiridos do inquérito esperam que inovações tecnológicas transformem a forma de trabalhar ainda mais durante os pr´óximos 10 anos. A nova infraestrutura e força de trabalho prometem oportunidades significativas para as organizações se adaptarem às exigências da revolução digital. A sua será uma delas?
Prepare-se para o futuro
Um estudo de 2017 da McKinsey & Company concluiu que 30% das tarefas em 60% das ocupações provavelmente estarão informatizadas nos próximos anos. O Economista Chefe do Banco da Inglaterra também alertou para o impacto que máquinas, robôs e computadores cognitivos terão em até 15 milhões de empregos no Reino Unido e 80 milhões de empregos nos EUA.
Os líderes das empresas podem preparar-se para a automatização através do aumento das competências das respetivas equipas. Esta preparação pode ser na forma de esquemas de mentoria no local de trabalho, software de formação online ou seminários semanais. De recrutamentos licenciados até gestores intermédios, colmatar de forma proativa a lacuna de competências digitais através de programas de formação objetivos irá preparar os funcionários para as mais recentes alterações tecnológicas.
Investir tempo nas equipas irá impulsionar a produtividade, garantir um crescimento a longo prazo e ajudar as empresas a prosperarem. Parte de conseguir estes objetivos será encarar onde as pessoas trabalham assim como a forma como trabalham. Em 2030, 10% das maiores empresas nos EUA serão corporações virtuais, com menos de 10% dos funcionários a trabalharem num escritório num determinado horário. As empresas devem garantir que têm as ferramentas do local de trabalho disponíveis para aqueles que trabalham de forma remota.
64% dos l´íderes empresariais acreditam que poderiam melhorar a produtividade se reduzirem também os períodos de deslocação. Ao optarem por opções de espaço de trabalho flexíveis como espaço de trabalho como um serviço, e tendo assim mais escritórios em cidades em todo o mundo, os funcionários podem passar mais tempo a lidarem com as respetivas cargas de trabalho e menos tempo na estrada. Estes locais não se destinam apenas a viajantes de longas distâncias: 57% dos funcionários dizem-nos que trabalham de forma remota para se manterem produtivos nas deslocações de e para reuniões.
Investir numa estratégia digital para o local de trabalho
Os líderes já estão à procura de formas para integrar soluções tecnológicas como as ferramentas das redes sociais e sistemas de reuniões virtuais nos respetivos fluxos de trabalho. Estão a automatizar processos por completo em áreas como formação e recrutamento, o que permite aos funcionários dedicarem mais tempo à inovação. Comunicações unificadas derrubam barreiras e transformam a experiência dos funcionários para serem mais cooperantes – dinamizando o crescimento, a inovação e a eficiência no processo.
A construção de uma estratégia digital do local de trabalho eficiente requer a definição de objetivos empresariais claros e prioridades tecnológicas. As ferramentas digitais certas devem reduzir as barreiras para a contribuição e a participação no local de trabalho e oferecer aos funcionários a capacidade de optarem por uma abordagem mais cooperante para as tarefas operacionais chave. Isto só pode ser conseguido através da execução de mudanças na administração de forma eficiente e oferecendo a formação necessária aos funcionários. O sucesso ao atingir os objetivos empresariais definidos deve ser mensurado e revisto através de um período experimental.
Quando as empresas lutam para ligar a respetiva infraestrutura digital chave, a produtividade e a moral das respetivas equipas é afetada. No início do ano passado, cerca de 75.000 empresas, representando mais de 4,5 milhões de funcionários, reuniram-se através das respetivas câmaras de comércio e escreveram uma carta ao governo do Reino Unido acerca de como uma banda larga deficiente estava a afetar as respetivas empresas. Ter acesso ao equipamento e às tecnologias adequados, onde quer que esteja, garante uma máxima produtividade.
Criar uma estratégia de dados robusta
Os dados estão a tornar-se rapidamente no alicerce crítico para a tomada de decisões e análise do mercado. Em todos os setores, a velocidade e a eficiência com a qual as empresas gerem e processam os dados são agora fatores dinamizadores para uma vantagem competitiva.
À medida que a aprendizagem através de máquinas, a robótica e a análise cognitiva aumentam em sofisticação, a automatização está a permitir que as empresas reavaliem a forma como estruturam as respetivas forças de trabalho. De acordo com um relatório da Deloitte, um gestor poupou 43 minutos por mês à empresa ao instituir ferramentas melhoradas do local de trabalho. A empresa estimou que, com 30.000 gestores, esta poupança totalizaria um aumento da produtividade anual de 12 milhões de dólares.
A firma de pesquisas Ovum prevê que a aprendizagem através de máquinas irá desempenhar um papel importante na preparação de dados e na análise preditiva para as empresas conforme aumenta a proeminência dos macrodados. Em 2018, está previsto que os EUA enfrentem uma falta de competências de 140.000 a 190.000 pessoas com capacidades analíticas profundas e uma falta de 1,5 milhões de gestores e analistas que saibam como utilizar macrodados para tomarem decisões com eficiência.
À medida que tem sido exigido à infraestrutura digital o transporte de cada vez mais dados, a virtualização do software tem assumido um papel importante na gestão da cada vez maior complexidade. As redes definidas por software (SDN) permitem aos técnicos e administradores de nuvens e redes responderem rapidamente às necessidades em evolução da empresa. Com esta infraestrutura implementada, as organizações podem gerir os dados de forma eficiente à medida que escalam as respetivas operações nos mercados e integram os respetivos serviços com as novas plataformas.
Para os profissionais com tendência a agirem rapidamente para refinarem e melhorarem as respetivas operações, a escolha do espaço de trabalho certo representa a escolha de excelentes ligações digitais e da infraestrutura técnica associada. Trabalhar num local com uma localização conveniente e equipado com toda a TI adequada irá ajudá-lo a si e à sua equipa a focarem-se na resolução de problemas e a perseguirem novas oportunidades.
A tecnologia e a infraestrutura certas são vitais para a sua empresa – hoje, amanhã e no dia seguinte. É por isso que aqui na Regus trabalhamos arduamente para garantir que se mantém ligado sem problemas e na vanguarda do jogo.
